
Foto no jornal
Tem brincadeiras que não devemos fazer e coisas que não devemos dizer. Estávamos no caminho para Campo Verde, para cobrir o assalto ao Banco do Brasil. O motorista era o “Seu Valdomiro” – o Valdô (ô mania de pôr apelido nos outros) e ele fez uma ultrapassagem meio estranha. Foi o que bastou para o Evilázio e eu ficarmos desesperados enchendo a cabeça do coitado do Seu Valdô.
Muito mórbida, eu disse: “Se a gente morrer, só o Evilázio vira notícia no jornal. Eu não rendo nem box.”
Lembro-me dele olhando para o banco de trás e dizendo, com aquele jeito gaiato: “Eu saio com foto e tudo”. Parece que estou vendo ele, lá de cima, dizendo: “Viu, gorda, eu saí”.
Queria te ver no jornal sim, mas como vi na exposição de fotos da Exposul, fazendo sucesso. Te ver no jornal assim dói tanto!
Muito mórbida, eu disse: “Se a gente morrer, só o Evilázio vira notícia no jornal. Eu não rendo nem box.”
Lembro-me dele olhando para o banco de trás e dizendo, com aquele jeito gaiato: “Eu saio com foto e tudo”. Parece que estou vendo ele, lá de cima, dizendo: “Viu, gorda, eu saí”.
Queria te ver no jornal sim, mas como vi na exposição de fotos da Exposul, fazendo sucesso. Te ver no jornal assim dói tanto!
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